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VOLTAR AOS TREINOS: O SUCESSO TAMBÉM FALHA

  • alisson.lamim
  • 10 de jun.
  • 2 min de leitura

Nas redes profissionais, é fácil acreditar que está todo mundo decolando — menos você. Vemos cases brilhantes, promoções relâmpago e posts motivacionais. Mas não vemos as pausas. Os tropeços. Os recomeços.


E é aí que entra uma figura improvável: Neymar.


Criticado, lesionado, julgado… voltou. Calado, discreto, treinando. Enquanto muitos se preocupam com a próxima manchete, ele escolheu voltar ao básico.

Isso importa porque a vida profissional não é feita só de títulos. É feita, principalmente, de retornos silenciosos. De quem caiu e decidiu levantar sem alarde.


No ambiente corporativo, é comum o culto ao sucesso contínuo. Mas a verdade é que ninguém está sempre performando bem. As pessoas pausam, desistem, reavaliam.

Na carreira, como no futebol, há momentos de lesão, de banco, de críticas. Neymar representa o símbolo do talento que também falha — e que, mesmo assim, volta.

Esse gesto diz muito sobre resiliência silenciosa. E mostra que você não precisa postar, brilhar ou vencer todo dia. Às vezes, só precisa treinar de novo.


Profissionais de alto desempenho sofrem com a falsa obrigação de estarem sempre “no auge”. Isso afeta especialmente jovens líderes, recém-promovidos, ou profissionais em transição.


Quando nos comparamos com narrativas editadas, criamos expectativas inalcançáveis.


E o que o retorno de Neymar nos ensina?

  • O tempo fora do jogo não é o fim.

  • O treino silencioso constrói o próximo capítulo.

  • Nem todo retorno precisa de aplauso.


Empresas que reconhecem esse ciclo natural — de queda e volta — constroem culturas mais humanas e sustentáveis. Mentores que valorizam o processo, e não só o resultado, formam líderes mais preparados.


Estudos e livros reforçam essa ideia:

  1. Grant, A. (2021). Think Again – sobre a importância de recomeçar com mente aberta.

  2. Duckworth, A. (2016). Grit – a resiliência como diferencial mais importante do sucesso.

  3. Pesquisa Gallup (2023): 56% dos profissionais sentem que “precisam fingir estar bem” no ambiente digital.

  4. Harvard Business Review (2022): líderes que compartilham suas vulnerabilidades inspiram mais confiança em times.


O que aprendemos com tudo isso? Que o retorno ao básico é estratégico. E que há sabedoria em reconhecer que não estamos no nosso melhor — mas ainda assim, escolher voltar.


Adote uma postura “modo treino”:

  • Permita-se recomeçar sem pressa.

  • Silencie comparações nas redes.

  • Estruture seu “treino”: metas menores, consistência maior.

  • Converse com um mentor sobre como estruturar esse retorno.

  • Celebre progresso, não perfeição.

  • Reabra caminhos que você tinha fechado por medo ou vergonha.


Você realmente está atrasado… ou só está voltando a treinar?

Ser o melhor não é tudo. Estar disponível para tentar de novo, isso sim é raro.

A Noogenese acredita nisso: o processo importa. Se você está voltando, você já está avançando.


Instagram: @noogenese

 
 
 

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